TRATAMENTO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO





Ao lado esta representado um modelo classico de torre de resfriamento.





Abaixo esta representado o Sistema de Resfriamento composto por torres e chillers


FINALIDADE DO TRATAMENTO DA AGUA DE RESFRIAMENTO

  • Evitar a formação de incrustações
  • Minimizar os processos corrosivos
  • Controlar o desenvolvimento microbiologico
1- Incrustações



 
A água encontrada na natureza nunca é pura, apresentando uma vasta gama de substâncias dissolvidas. Muitas destas substâncias são sais, óxidos e hidróxidos e apresentam solubilidades diferentes, sendo influenciadas basicamente pela temperatura, concentração e pH. Com a evaporação da água em um sistema de resfriamento, há um aumento na concentração das substâncias dissolvidas que, muitas vezes, podem se precipitar de forma aderente nas superfícies dos equipamentos (principalmente nas regiões
de troca térmica), constituindo as incrustações.
As consequências da presença de incrustações em circuitos de resfriamento são:

  • Diminuição das taxas de troca de calor nos trocadores, devido à baixa condutividade térmica das incrustações.Obstrução e até destruição do enchimento (colméias) de torres de resfriamento. 
  • Obstrução (parcial ou total) de tubulações e acessórios, restringindo a área de fluxo e, consequentemente, limitando a vazão.
  • Entupimento de bicos e dispositivos distribuidores de água nas torres de resfriamento, promovendo a ocorrência de canais preferenciais de escoamento e diminuindo a eficiência do equipamento.
  • Aumento dos processos corrosivos que ocorrem sob os depósitos (áreas sujeitas a diferenciais de aeração).
 2- Corrosão


Pode ser definida como a destruição da estrutura de um metal através de reações químicas e/ ou eletroquímicas com o ambiente em que o mesmo se encontra.

3- Desenvolvimento microbiologico

O crescimento exagerado principalmente de algas, bactérias e fungos – é sem dúvida um dos grandes problemas encontrados nestes sistemas. Os prejuízos de ordem técnica e econômica são significativos e, algumas vezes, catastróficos.

Os principais inconvenientes causados pelo excesso de crescimento microbiológico em águas de resfriamento são:
  • Formação de depósitos sobre superfícies de troca térmica (trocadores de calor, serpentinas, etc) diminuindo as taxas de transferência de calor.
  • Obstrução e entupimento de tubos, bicos aspersores, válvulas, equipamentos, acessórios, entre outros, podendo diminuir a eficiência do processo, restringir a vazão, entre outros.
  • Formação de lodo no fundo das bacias, “decks” e canais de distribuição, criando muitas vezes condições propícias para o surgimento de novas espécies de microrganismos.
  • Obstrução e crescimento exagerado em recheios e colméias de torres, diminuindo a eficiência no resfriamento de água e, em casos extremos, podendo até causar ruptura e desmoronamento do recheio.
  • Excesso de material orgânico na água promove formação de espuma, causando maiores inconvenientes.
  • As substâncias mucilaginosas (glicocálice) excretadas por alguns seres podem combinar-se com material inorgânico (sais, produtos de corrosão) e formar incrustações aderentes nos equipamentos e tubulações.
TRATAMENTO QUÍMICO DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO

Um dos métodos mais empregados para o tratamento da água de resfriamento é através de insumos químicos, que visam combater o desenvolvimento de incrustações, crescimento microbiológico e a ocorrência de processos corrosivos.

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